Universitat Politècnica de Catalunya. Departament d'Urbanisme i Ordenació del Territori
El trabajo de investigación presenta un estudio de los espacios comerciales, con especial énfasis en la averiguación de las relaciones existentes entre las formas del tejido urbano y el diseño de los lugares de comercio. Convencidos de que la planificación de las actividades comerciales no puede asumir un carácter puramente económico y de gestión, sino que debe ocupar un papel central en el discurso sobre la ciudad, este trabajo trata de arrojar luz sobre los mecanismos de producción recíproca de ciudad y sistema comercial, o de su mutua negación. La interpretación de la relación entre comercio y ciudad ha sido explicada a través del estudio taxonómico de los modelos comerciales que han caracterizado la ciudad de Lisboa desde 1970 hasta 2010. El análisis de la reciente historia comercial de la capital portuguesa, lleva a la definición de tres macro-categorías que corresponden a otros tantos tipos de relación entre ciudad y comercio: los sistemas comerciales simbióticos, comensalistas y parásitos. Los sistemas comerciales simbióticos producen calidad urbana porque viven de una relación de intercambio directo con el tejido urbano, estableciendo con él una simbiosis al recoger los flujos de peatones e instaurando sinergias con otras funciones. Los sistemas comerciales comensalistas, a pesar de ser contenedores autónomos respecto a la trama urbana logran ser parte constituyente e integrante de los tejidos donde se ubican, interactuando y beneficiándose de ellos sin causarles prejuicio. Finalmente, los sistemas comerciales parásitos, localizados en el ámbito suburbano o periférico, son espacios magnéticos y centralizadores, con un alto grado de especialización funcional, y con un efecto desestabilizador sobre el uso del espacio público en el tejido urbano. Estos edificios, más o menos articulados, se colocan en una lógica de dependencia de las redes de movilidad e ignoran cualquier relación con los contextos envolventes. Introvertidos y totalmente cerrados, siguen, por eso, la vía de la enfatización de los interiores. Allí, imitan la morfología urbana y el tipo de experiencia que se podía vivir en la ciudad tradicional, aunque hora se trate de una experiencia controlada, climatizada y libre de conflictos. Las categorías referidas son explicadas a través del análisis de las características proyectuales - arquitectónicos y urbanos – de los casos de estudio seleccionados. Su resultado es la elaboración del Atlas de los Sistemas Comerciales de Lisboa, que demuestra la validad de las tres macro-categorías y comprueba las conclusiones anteriores.
O trabalho de investigação apresenta um estudo sobre os espaços comerciais e procura indagar as relações existentes entre as formas do tecido urbano e o desenho dos lugares de comércio. O planeamento das atividades comerciais não pode assumir um papel puramente económico e de gestão, mas deve ocupar um papel central no discurso sobre a cidade. Este trabalho contribui para clarificar a relação reciproca entre os mecanismos de produção da cidade e dos sistemas comerciais, assim como a sua negação mútua. A interpretação da relação entre comércio e cidade é feita através do estudo taxonómico de modelos de espaços comerciais que caracterizaram a cidade de Lisboa entre 1970 e 2010. Esta análise da história recente do comércio leva à definição de três macro categorias que ilustram outros tantos tipos de relações entre a cidade e o comércio: sistemas comerciais, simbiótico, comensal e parasitário. Os sistemas comerciais simbióticos, produzem qualidade urbana vivendo de uma relação de intercâmbio direto com a cidade, estabelecendo com ela uma sibiose, ao acolher os fluxos pedonais e instaurando sinergias com outras funções. Os sistemas comerciais comensalistas, apesar de serem recipientes autónomos no que diz respeito à malha urbana, fazem parte parte constituinte e integrante dos tecidos onde se situam, interagindo e benificiando deles sem lhes causar prejuízo. Por fim, os sistemas comerciais parasitários, localizados nas áreas suburbanas e periféricas, são espaços magnéticos e centralizadores, tendo um alto grau de especialização funcional e com um efeito desestabilizador sobre o uso do espaço público no tecido urbano. Assim, estes edíficios, mais ou menos complexos, colocam-se numa lógica de depêndencia das redes de mobilidade e ignoram qualquer relação com os contextos envolventes. Introvertidos e totalmente cerrados, seguem por uma via de enfatização dos interiores. Aqui, imitam a morfologia urbana e o tipo de experiência que se podia viver na cidade tradicional, ainda que agora se trate de uma experiência controlada, climatizada e livre de conflitos. As categorias acima descritas são demonstradas através da análise das características projetuais – arquiteturais e urbanas – dos casos de estudo selecionados. Daqui resulta a elaboração do Atlas dos Sistemas Comercias de Lisboa, que prova a validade das três macro categorias e proporciona evidências que suportam as conclusões anteriores.
This is a study of commercial spaces, focusing on the exploration of the existing relationship between the urban shapes and the design of commercial spaces. The planning of commercial activities cannot limit itself to purely economic and management dimensions, but should be central to any debate on the city. This inquiry contributes to illuminate the mechanisms of production of city and commercial systems that can be either mutually reinforcing or mutually negating. Our interpretation of the relafionship between the commercial spaces and the city is based on the taxonomic study of commercial models that characterised Lisbon from 1970 to 2010.This analysis of its recent commercial history has led to the definition of three macro-categories of commercial systems that illustrate three types of relationships between the city and its commercial dimension: symbiotic, commensal, and parasitic. The symbiotic commercial systems produce urban quality thanks to a direct interchange with the urban texture that creates a symbiosis with the flow of pedestrians and a synergy with other functions. The commensal systems are containers that exist autonomously compared to the urban texture. Nevertheless, they succeed in becoming a constituent, integral part of the urban structure they occupy, interacting with them and benefitting from them, without damaging them. Finally, parasitic commercial systems are located in the suburbs and peripheries. They have a magnetic and centralising effect, with a high degree of functional specialisation, and with a destabilising effect on the use of public space and on the urban texture as a whole. These more or less articulated buildings reflect a logic of dependence on transport networks and ignore any relationship with the surrounding contexts. Introverted and totally closed in themselves, they therefore emphasize the interiors. Here they imitate the urban morphologyand the type of experience that could be had in the traditional city, but now it is an experience that is controlled, acclimatized and free of conflicts. The above categories were explored in practice, through the analysis of the architectural and urban projects characteristics of the case studies. The result was the development of an Atlas of the Commercial Systems of Lisbon which demonstrates the validily of the three macro-categories and provides the evidence to support the above findings.
71 - Physical planning. Regional, town and country planning. Landscapes, parks, gardens; 72 - Architecture
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