Universitat Autònoma de Barcelona. Departament de Psicologia Social
En tiempos de crisis civilizatoria, se multiplican las reflexiones sobre la necesidad de cambios en el sistema socio-económico dominante. A nivel mundial, se empieza a articular un heterogéneo conjunto de teorías y prácticas socio-económicas bajo el concepto de Economía(s) Solidaria(s) (en adelante ES). Se trata de experiencias construidas sobre la base de relaciones horizontales entre sus integrantes y orientadas por los principios de solidaridad y apoyo mutuo. Emprendimientos que consideran el entorno ambiental y comunitario como elementos centrales de su accionar y que, para fortalecerse, buscan alianzas a través del establecimiento de redes de colaboración. Aunque desde perspectivas feministas se plantea que estas experiencias son una oportunidad para la construcción de modelos alternativos, también surgen cuestionamientos debido a la reproducción de sesgos androcéntricos en la mirada sobre la economía presentes en la ES. En particular se cuestiona: la reproducción de roles jerárquicos de poder, la falta de visibilidad sobre las tareas que sostienen la vida, y la necesidad de una redistribución de estas dentro de los colectivos que la componen. A pesar de las críticas, se reconoce en la ES una posibilidad para la conformación de relaciones sociales justas y equitativas, por lo que se plantea la necesidad de establecer puentes y diálogos entre ambas propuestas. El objetivo de esta tesis ha sido contribuir al diálogo entre ES y feminismo, identificando las formas de interdependencia en experiencias de ES, y analizando su aporte en la construcción de relaciones equitativas. Realizamos un proceso de investigación-activista de corte etnográfico, orientado por la epistemología de los conocimientos situados. Nos vinculamos con el campo-tema, y nos relacionamos con dos experiencias: el Ateneu Cooperativo la Base en Barcelona y la Comisión de Economías Feministas de la red de ES en Cataluña. Tomamos como herramienta de análisis la propuesta de la Sostenibilidad de la vida desarrollada por las economistas feministas. El proceso de investigación desde el diálogo y los encuentros, nos permitió reflexionar sobre: i) la necesidad de visibilizar y reconocer los procesos de interdependencia a través de la responsabilización colectiva de todas las necesidades; ii) la necesidad del compartir espaciotiempo en las dinámicas colectivas como posibilidad para los buenos encuentros; iii) la potenciación de las prácticas que ya existen dentro de la ES desde una perspectiva de la sostenibilidad de la vida; iv) la inspiración para el cambio de agenda que potencie poner la vida en el centro, incluso en la formas de habitar nuestras investigaciones; y v) una apuesta radical por una política de los afectos.
Em tempos de crise civilizatória, multiplicam-se as reflexões sobre a necessidade de trocas no sistema socioeconómico dominante. A nível mundial, que começa a articular um heterógeno conjunto de teorias e práticas socioeconómicas sob o conceito de Economia(s) Solidária(s) (a seguir ES). Trata-se de experiências construídas sobre a base de relações horizontais entre os seus membros e orientados pelos princípios de solidariedade e apoio mútuo. Empresas que consideram a envolvente ambiental e comunidade como elementos centrais das suas ações e que, para fortalecer, procuram alianças através do estabelecimento de redes de colaboração. Embora a partir de perspetivas feministas surgem que essas experiências são uma oportunidade para construir modelos alternativos, também surgem questões devido à reprodução de distorções androcêntricas num olhar sobre a economia presente na ES. Em particular questiona-se: a reprodução de papéis hierárquicos de poder, a falta de visibilidade sobre as tarefas que sustentam a vida, e a necessidade de uma redistribuição destas dentro dos coletivos que as compõem. Apesar das críticas, reconhece-se na ES uma possibilidade para a constituição de relações sociais justas e equitativas, pelo que se propõe a necessidade de estabelecer pontes e diálogos entre as duas propostas. O objetivo desta tese foi contribuir para o dialogo entre a ES e o feminismo, identificando as formas de interdependência nas de experiências da ES, e analisando seu contributo na construção de relações equitativas. Realizamos um processo de investigação-ativista de corte etnográfico, orientado pela epistemologia dos conhecimentos situados. Vinculámo-nos com o campo-tema e relacionamo-nos com as experiências: o Ateneu Cooperativo da Base em Barcelona e a Comissão de Economias Feministas da rede de ES na Catalunha. Tomamos como ferramenta de análise a proposta da Sustentabilidade da vida desenvolvida pelas economistas feministas. O processo de investigação desde o diálogo e os encontros, permitiu-nos refletir sobre: i) a necessidade de visibilizar e reconhecer os processos de interdependência através da responsabilização coletiva de todas as necessidades; ii) a necessidade de compartilhar espaçotempo nas dinâmicas coletivas como possibilidade para os bons encontros; iii) a potenciação das práticas que já existem dentro da ES desde uma perspetiva da sustentabilidade da vida; iv) a inspiração para a mudança de agenda que potencie colocar a vida no centro, inclusive nas formas de habitar nossas investigações; e v) uma aposta radical por uma política dos afetos.
In times of civilizing crisis, the reflections on the need for changes in the dominant socio-economic system have multiplied. At the global level, a heterogeneous set of socio-economic theories and practices have begun to be articulated under the concept of Solidary Economy (s) (from now on ES).These are experiences built on the basis of horizontal relations between its members and guided by the principles of solidarity and mutual support. Entrepreneurs that consider the environmental and communal environment as central elements of their actions and, in order to strengthen themselves, seek alliances through the establishment of collaboration networks. Although from feminist perspectives it is argued that these experiences are an opportunity for the construction of alternative models, the reproduction of androcentric bias present in the view on the economy in the ES has also been questioned. In particular it is questioned: the reproduction of hierarchical roles of power, the lack of visibility on the tasks that sustain life, and the need for a redistribution of these within the groups that compose it. Despite the criticism, it is recognized in the ES a possibility for the formation of fair and equitable social relations, so that the need to establish bridges and dialogues between both proposals is raised. The objective of this thesis has been to contribute to the dialogue between ES and feminism, identifying the forms of interdependence in ES experiences, and analyzing their contribution in the construction of equitable relations. We carry out an ethnographic research-activist process, guided by the epistemology of situated knowledge. We tie in with the subject field across two experiences: the Base Cooperative Athenaeum in Barcelona and the Commission of Feminist Economies of the ES network in Catalonia. The proposal of the sustainability of life developed by feminist economists was taken as an analysis tool. The research process from the dialogue and the meetings allowed us to reflect on: i) the need to make visible and recognize the processes of interdependence through collective responsibility for all needs; ii) the need for sharing space-times in collective dynamics as a possibility for good meetings; iii) the strengthening of practices that already exist within the ES from a perspective of the sustainability of life; iv) the inspiration for the change of agenda that can put life in the center, even in the ways of inhabiting our research; And v) a radical commitment to a politics of affection.
Economia solidària; Economia solidaria; Solidary economy; Sostenibilitat de la vida; Sostenibilidad de la vida; Sustanintability of life; Cura; Cuidados; Care
159.9 - Psicología
Ciències de la Salut